segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A pintura de Van Gogh

Van Gogh pintou vários quadros, entre eles o “O quarto de Van Gogh em Arles”.
Neste quadro, Van Gogh retratou um quarto muito antigo, escuro, triste e sombrio.
Nele, os móveis e o chão são de madeira. Há quadros nas paredes e alguns deles parecem ser de sua família.
Ao observar a pintura, nós podemos perceber que o quarto pertencia a um adulto solteiro e solitário.

Produção Coletiva - parte do projeto do semestre: Artes

terça-feira, 26 de maio de 2009

Reizinho Mandão

Em um reino, havia um reizinho bem pequeno que gostava de mandar os outros calarem a boca, e seu papagaio fazia o mesmo.
Um dia ele mandou todos calarem a boca e todos obedeceram.
E, com o passar do tempo, ele foi ficando entediado, mais entediado e ele se cansou daquele silêncio.
Ele, que nunca tinha saído do castelo, saiu pela primeira vez. O rei batia na porta de todas as pessoas para falarem com ele.
Então, ele saiu do seu reino para ir até a casa de um velho sábio. O sábio falou pra ele procurar uma menina tagarela que havia no reino dele.
O rei desesperado foi batendo em todas as portas, até que ele achou uma menina encostada na parede da casa dela. Quando o rei falou para ela falar ou calar a boca, a menina disse:
- Cala a boca já morreu! Quem manda na minha boca sou eu!
Depois disso, todos voltaram a falar.

Carlos Eduardo, recontando a história de Ruth Rocha.

domingo, 17 de maio de 2009

A Porta Secreta

Um dia eu estava no meu quarto quando, de repente, olhei para o lado e vi um pedaço de porta aparecendo atrás da estante.
Então, eu arrastei a estante e vi uma "porta secreta".
Eu abri a porta e vi um lugar lindo. Lá havia muitas árvores, um céu azulzinho e pássaros, muitos pássaros.
No outro dia, eu contei para as minhas três melhores amigas.
Elas ficaram surpresas quando eu falei.
Então, uma delas, chamada Rafaela, disse:
- Raiane, nós quatro podemos entrar lá!
- Meninas, quem sabe a gente não encontra alguma coisa diferente lá, igual o menino da história que a tia Rebeca contou, da Ruth Rocha? - acrescentei.
Então, as meninas falaram:
- É mesmo, mas a gente tem que pedir a nossas mães, né?
- Com certeza! - eu disse - Vamos pedir às nossas mães!
Então, as mães delas deixaram elas irem.
Nós entramos lá e brincamos muito. Elas acharam ótimo e todos os dias iam lá para brincar comigo.
Até hoje existe esse lugar e elas ainda brincam comigo. Nós juramos ser amigas para sempre, até nós morrermos.

Raiane - "O que há atrás da porta?" - texto produzido após leitura do livro "Atrás da Porta", de Ruth Rocha.

Eu

Eu sou belo e bonito;
Gosto de comida no palito.
Como de montão
e fico bem gordão.

Gosto de brincar
e estudar.
Falo sem parar.
Estou fazendo
essa poesia
para detonar.

André Luiz - Poesia

Eu e o meu sonho genial

Eu, geralmente, não sonho muito, mas ontem tive um sonho incrível!
Eu me imaginei andando em um deserto, morta de sede, quando de repente, tropecei em uma lâmpada mágica.
A lâmpada estava suja, então eu a esfreguei e saiu um gênio que falou:
- Oi, minha mestra. Eu posso te conceder três desejos.
E eu respondi:
- Eu quero ficar rica, quero ter muitas amigas e quero água.
E o gênio realizou todos os meus três desejos.

Autora Emily Emanuelle - Continuando a história...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Um grande presente de Natal

Certa noite, em um bairro chamado Abreefecha, estavam todos comemorando o Natal, menos Costelinha.
Costelinha era um menino muito humilde que vivia pedindo esmola para ter o que comer.
Sua família morreu em uma tragédia: no dia de seu aniversário, seus pais faleceram soterrados depois de um deslizamento que derrubou seu barraco. Ele ficou sozinho, abandonado, tendo apenas a companhia de seu cachorro Puro Osso.
Costelinha vivia embaixo de um viaduto, cercado por grandes prédios e belas casas onde as pessoas têm tudo o que querem.
Naquela noite, quando pensou que ia passar mais um Natal sozinho, um casal que não tinha filhos, Maria e João, o encontrou e o acolheu.
Eles deram banho em Costelinha, cortaram seu cabelo e o alimentaram.
Naquele Natal, Costelinha ganhou uma família especial e passou a ser chamado pelo nome: Victor. E seu cachorro se tornou o mais bem tratado da cidade.

Produção Coletiva motivada por objetos tirados de uma caixa.

terça-feira, 5 de maio de 2009

H2O

Ela é bonita;
Não devemos poluí-la.
Antigamente, era limpa;
Hoje, em alguns lugares, é fedida.

Se a poluímos,
Quem se suja é a nossa vida.

Ela deveria ser insípida, incolor e inodora.
Mas, com a poluição,
gente jogando água fora,
ela está acabando
e nós iremos embora.

Produção Coletiva em comemoração à semana da água.

terça-feira, 17 de março de 2009

Mulher Borboleta

Era uma vez uma menina que se chamava Clarissa. Ela adorava borboletas e falava para sua mãe que, quando crescesse, seria a Mulher Borboleta.
Quando Clarissa cresceu, ela continuou a sonhar que seria a Mulher Borboleta. Então, um dia, Clarissa estava andando pelo bosque e encontrou um caçador que queria caçar todas as borboletas.
Clarissa foi logo falando pra ele soltar todas as borboletas.
O caçador não estava nem aí... Então, Clarissa chamou a polícia que prendeu o caçador e liberou todas as borboletas.
Depois disso, uma borboleta agradeceu à Clarissa porque tinha salvado todas elas:
- Como presente de gratidão, nós, borboletas, vamos coroá-la como nossa rainha e também vamos te dar super poderes para você ser a Mulher Borboleta. Além dos super poderes, nós vamos te dar um par de asas.
Clarissa ficou muito feliz porque o seu sonho estava sendo realizado, mas, de repente, a borboleta disse:
- Porém, para ter tudo isso, você terá que fazer o juramento de que nunca, em toda a sua vida, você nos abandonará, hein, Clarissa?!
E Clarissa disse:
- É claro! Eu juro.
E então, Clarissa ficou conhecida como a Mulher Borboleta. As borboletas lhe deram um colar de borboletas que, quando piscasse, mostraria que alguém está em perigo, e Clarissa entendeu o que elas queriam dizer.
Quando Clarissa estava dormindo, de repente, seu colar começou a piscar. Ela levantou rapidamente de sua cama porque este seria seu primeiro resgate e ela ficou muito feliz.
Quando chegou, lutou muito e mandou o vilão para o lugar de vilões: a cadeia. E todo mundo amava a Mulher Borboleta. Claro, ela era uma heroína.

Jéssica Moura Rocha

*Texto fruto da aula "Personagens / Criando Heróis"